sábado, 6 de julho de 2013

Propaganda (quase) enganosa


Um dia desses, em uma matéria da faculdade, a professora me pediu para escrever um texto sobre meus gostos culturais. Pense na minha demora para escrever o tal texto! Fui deixando pra lá, sempre pra lá...
Tenho para mim que nossos gostos são quem somos. Como iria escrever um texto sobre quem eu sou, assim, tão rápido, e ainda deixar que todo mundo visse? Não. Quem somos é muito valioso para ser entregue assim: aos quatro ventos. 
Deixei para o ultimo dia. E na ultima hora comecei a pensar em todos os filmes que vi e gostei, em todos os livros que li e que falavam direto para mim, em todas as músicas que tinha no celular. 
Comecei o texto então dessa maneira: "Não sei sobre o que eu gosto. Mas vou falar sobre o que gostava, acho que estou passando por uma crise cultural". 

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